No período de
Foi à SBPC o grupo de professores composto pela coordenadora pedagógica do projeto, Rosimere Lira, Roberta Smania, Yukari Mise, Jorge Lúcio, Jorge Bugary, Jacqueline Souza e o Major Copérnico, do Colégio da Polícia Militar. Os estagiários Bruno Pamponet, Esiel Pereira, Fernando Teixeira, Isabela Albuquerque, Lorena Galvão, Mariana Sebastião, Orlando Augusto e Raphael Lisboa, os alunos bolsistas 2007-2008 e 2008-2009 e da nova turma do centro CPM, coordenada pelo professor Jorge Bugary, compuseram o grupo de estudantes de graduação e de ensino médio, respectivamente.
Confira cada passo dos estudantes e professores nessa experiência enriquecedora para os participantes!
- A viagem:
A saída de Salvador foi no sábado, dia 12 de julho, às 17h00min. Na partida do Instituto de Biologia da UFBA, o ônibus double-decker não tinha lugares vagos pela quantidade de viajantes.
Foram 36 horas de estrada, até a chegada no local, às 05h00min de segunda-feira, dia 14 de julho. Sem tempo para dormir no hotel, todos se organizaram para a saída às 08h30min: apresentações marcadas já a partir das 10h30min.
Segunda-feira (14 de julho):
As primeiras apresentações dos estudantes do Centro Avançado de Ciências começaram às 10h30min com os trabalhos:
-Comunicação, Ciência & Tecnologia: uma visão dos adolescentes baianos sobre divulgação científica na imprensa escrita, de Mariana Sebastião;
-Ciência & Tecnologia: a influência do meio de comunicação televisivo sobre os jovens, de Isabela Albuquerque;
-Psicologia Familiar: Repensando Família, de Ilana Pêpe.
À tarde foram apresentados os trabalhos a seguir:
- Iniciação Científica e Escolha Profissional, de Bruno Pamponet;
-Ciência & Tecnologia na Televisão: o que os jovens acham disso?, de Deivisson Freitas;
-Comunicação Científica: uma avaliação do jornalismo impresso feita por estudantes do ensino médio de Salvador, de Jéferson Queiroz;
-Violência sexual contra crianças e adolescentes, de Adelen Cheronwiny;
-A internet e o impacto psicológico na sociedade, de Cássio Lima;
-Os “dogmas” da beleza e suas modificações históricas – o que têm os designers com isso?, de Gilberto Rios.
Terça-feira (15 de julho):
A terça-feira, dia 15 de julho, foi o 2º dia de apresentações orais e o 1º dia de apresentação dos experimentos na Usina de Idéias. As apresentações orais da manhã foram:
-Razão, Quando a Ciência parece ilusória: um breve ensaio acerca da Relatividade Einsteiniana e Mecânica Quântica, de Raphael Lisboa;
-A História dos Carros-Conceito, de Davi Lira Marques.
- Deteccção de plumas contaminantes a partir da Física Aplicada (método de esistividade elétrica), de Caroline Simões.
Pela tarde, as apresentações foram:
-A história da química orgânica pela visão de um estudante, de Caio Vinícius;
-Lavoisier além da conservação das massas, de Carlos Alves;
-Alquimia, a ciência mágica, de Lucas Santana;
-O cotidiano das separações de misturas: experiências de química para o ensino médio, de João Carlos Ferreira;
-Metais Pesados no nosso cotidiano, de Rafael Câmara;
-Teoria da Sucessão dos fatos, de Esiel Pereira.
Os experimentos da Usina de Idéias ficaram expostos no salão de dança da Faculdade de Educação Física, das 9 às 17 horas. Estavam sendo apresentados:
-Comunicação & Psicologia: ciências descobrindo o comportamento humano, de Mariana Sebastião e Isabela Albuquerque;
-Ser ou não ser: eis a questão, de Adelen Cheronwiny;
-A Sala Verde e a Comunidade, de Matheus Sá e Oto Gibson;
-Aprendendo a conservar animais, de Orlando Augusto;
-Cheirando com outros olhos, de Naiara Ramalho e João Carlos;
- Plástico: Formação Vs. Degradação, de Everton Oliveira;
-Os mistérios da água destilada, de Mateus Ceuta;
-Construindo um respirômetro, de Clarice Hortência;
-A importância da luz para as plantas, de Cássio Lima;
- Visualização do DNA, de Joana Braga, Mariana Moreira e Patrícia Alves;
-A química da digestão, de Luan Iuri e Bruno Vinícius;
-Engolindo os fatos: a digestão começa na boca?, de Driele Bidu, Carlos Alves e João Carlos;
- Poluição da água, de Rafael Câmara e Suellen Oliveira;
-Minhocas em ação, de Fernanda Paranhos e Ilana Pêpe;
-Densidade da Vida, de Catherine Marcele e Evelim Caren.
Alguns estudantes foram entrevistados por jornalistas que trabalhavam no evento e alguns saíram na TV Unicamp, que na semana do evento fazia a cobertura da reunião.
Na terça-feira, as professoras Rosimere Lira e Roberta Smania ministraram a oficina “Ciência, cotidiano e experimentação”, para alunos de ensino fundamental e médio. O objetivo era desmistificar a visão da ciência como conhecimento pronto e absoluto dos participantes. Rosimere Lira avaliou a experiência: “A oficina foi boa, os meninos eram interessantes, mas tivemos algumas dificuldades, porque o público incluía de professores a alunos do ensino fundamental (1º ciclo) e nós não esperávamos isso. O que ajudou foi que, de certa forma, todos já estavam ambientados com a experimentação”.
No mesmo dia, a museóloga Jacqueline Souza e a professora Roberta Smania ministraram a oficina “Ciência e teatro de fantoches”, também para o ensino fundamental e médio. O objetivo foi estimular o desenvolvimento da criatividade, imaginação, orientação espacial e aperfeiçoamento viso-motor dos participantes através da arte, confeccionando bonecos e histórias.
O professor Jorge Lúcio ministrou o minicurso “Contribuindo para o uso racional da energia”, tendo como público-alvo os alunos de ensino médio. A proposta foi conscientizar os estudantes a economizarem energia através de pequenas ações cotidianas: “Atingi meus objetivos. O minicurso foi capaz de desenvolver nos participantes o senso de responsabilidade do uso dos eletrodomésticos, bem como da conscientização sobre o custo da energia elétrica, não só o custo econômico, como também o custo social”.
Quarta-feira (16 de julho):
Os participantes da SBPC tiveram várias opções de atividades, como: o Ateliê da Ciência, um espaço lúdico com atividades para crianças de até dez anos, no qual se encontravam mesas com jogos e experimentos, objetos para manipulação, pintura e modelagem, apresentações teatrais e contadores de histórias. Além do Ateliê, tinha também o Circuito de Ciência e Cultura, um espaço com a produção dos conhecimentos científicos e culturais, destinado aos jovens de
Os minicursos e oficinas eram os mais procurados pelos estudantes, uma vez que incluíam diversas áreas do conhecimento e estimulavam o desenvolvimento de habilidades específicas. O estudante do Projeto, Jéferson Silva, participou do minicurso “O que é a ciência? Quem são os cientistas?” e disse: “Discutimos muito quem faz realmente a ciência, quem são os cientistas, onde está envolvida a ciência no nosso cotidiano. Eu já sabia que os cientistas realizam descobertas muito importantes para a humanidade, e o minicurso afirmou tudo aquilo que eu já sabia sobre isso.”
O Circo da Ciência também foi um espaço lúdico que chamou muita atenção. Com os mais diversos tipos de experimentos e projetos em ciências, exposição de animais e outras coisas, despertavam a curiosidade de todas as faixas etárias, que aproveitavam as atividades e absorviam conhecimento delas. O estudante Mateus Pereira disse que adorou o lugar e afirmou que foi o seu preferido na SBPC Jovem: “No Circo da Ciência tinha muitos jogos ‘maneiros’ de física. Consegui ver que não é uma matéria chata como todos acham e que com ela podemos construir experimentos muito legais. Eles explicaram porque a bailarina se movimenta tão rápido e como os nossos cabelos sobem na hora do choque”.
Na quarta-feira, as apresentações foram:
-Coleções Zoológicas: Ciência e Arte, de Orlando Augusto;
-A Arte das Borboletas, de Maria Helena;
-A evolução dos cursos de nutrição no Brasil, de Mateus Pereira;
-Concepções sobre saúde no ensino fundamental: qual a verdadeira realidade?, de Lorena Galvão de Araújo;
-Educação em saúde no ensino infantil: qual a verdadeira realidade?, de Drielle Caroline;
-Adolescência, fase complicada? Por quê?, de Suellen de Oliveira;
-A Ciência do chá, de Romério Pedro;
-Uma fonte de crescimento saudável, de Fernanda Paranhos
-O acaso na biologia evolutiva e as mutações para a evolução das espécies, de Luan Iuri.
Neste último dia da Usina de Idéias estavam os experimentos Sistema de iluminação das pirâmides no Egito Antigo: uma solução energética sustentável, de Fernando Teixeira, Você sabia? Desvendando atividades cotidianas, de Lorena Galvão e Bruno Pamponet, Pilha orgânica, de Vicente Braga, Jean Vidal e Ítalo Franscisco, As teorias do Modelo Atômico, de Gilberto Rios, Romério Pedro e Lucas Santana e Parece, mas não é! de Renan Cáliga.
Os estagiários do Projeto, estudantes de graduação, aproveitaram para conhecer melhor a UNICAMP, e visitaram os Campi referentes aos seus cursos, como a faculdade de Ciências Médicas, a Faculdade de Psiquiatria, a Faculdade de Arquitetura e o Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo.
Quinta-feira (17 de julho)
Em outro dia de trabalho, os estudantes aproveitaram para conhecer as demais atividades. Na SBPC também estava a ExpoT&C, espaço de exposição de realizações em Ciência, Tecnologia & Inovação, desenvolvidas por Universidades, Institutos de Pesquisa, empresas incubadoras e empresas autônomas. Lá, o Ministério do Esporte promoveu vários concursos de Xadrez e damas, dando prêmios aos vencedores. Os estudantes Rafael Câmara, Romério Pedro, Jean Vidal, Ítalo Francisco e Mateus Ceuta participaram dos concursos e ganharam prêmios:
Damas:
-Mateus Ceuta (1º lugar) – jogo de damas e uma camisa;
-Ítalo Francisco (1º lugar) - jogo de damas e uma camisa.
Xadrez:
-Rafael Câmara (1º lugar) – uma bola de futebol;
-Jean Vidal (1º lugar) – jogo de xadrez e uma camisa;
-Mateus Ceuta (3º lugar) – uma camisa e 1 boné.
Para descontrair, também pularam corda com os monitores do estande do Ministério.
Além disso, também tinha a escalada, parede na qual os participantes da SBPC podiam se divertir. A integração com estudantes de outros estados também foi significativa na participação do Ciência, Arte & Magia no evento. Muitos estudantes também foram entrevistados pelo jornal Mundo Jovem, que fez o pedido de artigos científicos dos trabalhos para publicação.
As apresentações orais da quinta-feira foram:
-A chegada do judô no Brasil e os avanços da medicina desportiva, de Clarice Hortência;
-A história da Aracnologia na Bahia, de Oto Gibson;
-A visão de uma adolescente sobre a história da medicina, de Mariana Lira, apresentado por Lorena Galvão;
-As serpentes na visão de uma criança, de Mateus Ceuta;
-Clonagem, do natural ao induzido, de Bruno Vinícius;
-Animais Peçonhentos, medo com fundamentos?, de Fernando Teixeira;
-Você conhece a Sala Verde? , de Matheus de Sá.
Sexta-feira (18 de julho)
Na sexta-feira o ciclo de apresentações orais foi encerrado. Os estudantes participaram da Oficina Desafio, que tinha o objetivo de estimular os estudantes a desenvolver soluções tecnológicas com as próprias mãos de uma maneira divertida. O desafio lançado foi o de ajudar uma senhora de idade, que todos os dias, para limpar o cinema, tinha que varrer, se abaixar para catar o lixo etc. Eles construíram “Bocão”, um carrinho para favorecer a limpeza da senhora, com uma alavanca que a poupava de varrer o chão.
Os estudantes também foram à NanoaAventura, no Museu Exploratório de Ciências, uma exposição interativa e itinerante sobre nanociências e nanotecnologia. O estudante Gilberto Rios disse que a NanoAventura foi a atividade que mais gostou e explica como era:
“Lá havia quatro jogos eletrônicos. Primeiro, foram divididos os grupos para as atividades, vimos um vídeo sobre nanotecnologia, depois jogamos. No primeiro jogo tínhamos que injetar remédios numa célula, tratava-se sobre a nanotecnologia na indústria farmacêutica. O segundo foi sobre as futuras "nanofábricas". Tivemos que encaixar peças numa placa para a confecção de algo. No terceiro, nós tivemos que tirar alguns átomos de uma placa formada por um determinado elemento. O último era uma caça eletrônica que fizemos. Fomos a alguns laboratórios virtuais tendo que "desvendar mistérios". Todos eram muito bons para quem gosta de jogos eletrônicos. Todo o sistema era interligado, então nós jogávamos com as pessoas de nossa equipe sempre”.
A volta para casa foi às 13h20min de sexta-feira e a chegada, às 22h30min do sábado. Para a coordenadora pedagógica Rosimere Lira, a missão foi cumprida: “A SBPC tinha muita coisa boa para ser vista. Cumprimos nosso papel. Todos os trabalhos foram apresentados de forma satisfatória”.
Na quarta-feira, 23/07, os estudantes fizeram uma homenagem ao Major Copérnico no Colégio da Polícia Militar, como forma de agradecimento pelo companheirismo, ajuda e boa vontade no acompanhamento do grupo ao evento.
Na mídia
A ida do Projeto Ciência, Arte & Magia à 60ª Reunião Anual da SBPC foi bem repercutida
Site da UFBA:
Programa da UFBA leva estudantes à 16ª SBPC Jovem
Site da FAPESB:
Estudantes baianos são maioria na 16ª edição da SBPC Jovem
Site de Comunicação do Governo da Bahia:
Estudantes baianos são maioria em evento científico nacional
Jornal da Mídia:
Programa da UFBA leva estudantes para a SBPC Jovem
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