O estudante Matheus de Sá dos Santos, 16 anos, ficou entre os 5 finalistas do concurso sobre o Ano Internacional do Planta Terra, promovido pelo Ministério da Ciência & Tecnologia (MCT). Foram 17 concorrentes, a maioria do Sudeste do País. Os participantes apresentaram na forma de ensaio, poema, desenho, vídeo e fotografia, temáticas relacionadas ao planeta Terra como água, desastres naturais, clima, magacidades etc. Os selecionados participaram em Paris do lançamento do Ano Internacional do Planeta Terra, de 11 a 14 de fevereiro de 2008.
Matheus participou do concurso com a poesia “Grandiosa Água” de autoria própria. Não esconde a surpresa do resultado, principalmente devido à forma que ficou sabendo dele: “coloquei o meu nome na barra de buscas do google e encontrei. Eu não sabia que cheguei a ficar entre os 5. Estou totalmente surpreso!”.
Entretanto, uma das três grandes limitações impostas pelos organizadores (UNESCO e IUGS) foi que a idade dos participantes deveria ser de 18 a 22 anos. Se fosse selecionado entre os três finalistas, Matheus não poderia ter participação efetiva: “quem sabe quando eu tiver a idade estabelecida?”. Mesmo assim, recebeu um e-mail da comissão organizadora dizendo que se houvesse desistência de um dos primeiros colocados, estudariam a possibilidade de Matheus estar entre os primeiros devido à boa qualidade do seu trabalho.
Os outros quatro finalistas eram estudantes de grandes universidades como a UFF (Universidade Federal Fluminense) e a Unicamp (Universidade de Campinas). Matheus se inscreveu como integrante do Projeto Ciência, Arte & Magia da UFBA, mas ainda é estudante do 3º ano do ensino médio do Colégio da Polícia Militar. Fica então para ele a satisfação de estar entre os melhores do Brasil: “como 2009 ainda será Ano Internacional do Planeta Terra, quem sabe eu não consigo?”. Abaixo, o poema “Grandiosa Água”:
Suplicamos a que venha cair ao menos uma gota,
Tua pureza nos traz forças e calma.
Base para todos os viventes.
Recurso que continuará abundante
Se o ser humano não poluir suas nascentes.
Todos viverão em um planeta melhor.
Na beleza que observa um amante,
No verde ou da natureza ao redor.
A biota dela precisa.
Se com ela vida nascida...
Sem ela, vida perdida.
Na certeza da morte o homem a desvaloriza.
Porém, acredite em um mundo transformado!
Onde reinará: a ciência, a arte e a magia.
À noite, transformar-se-á em dia
E as descobertas aparecerão no horizonte
Em um objeto alado... Jorrando na fonte.
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