No dia 30 de outubro o Projeto Ciência, Arte & Magia visitou a UNICA – Universidade da Criança e do Adolescente, um Laboratório Interativo de Física e Museu de Ciências integrante da OAF (Organização de Auxílio Fraterno). A OAF é uma organização não-governamental composta de diversas unidades que desenvolvem diferentes atividades no campo da educação de crianças e adolescentes em situação de risco pessoal e social. A Unica é um dos espaços desta organização, que atua como um centro de construção do conhecimento, de experimentação, de investigação, de iniciação científica e tecnológica.
O espaço é muito colorido e explora conhecimentos de ótica, magnetismo, mecânica, eletricidade e outros, de forma interativa e divertida. Os mediadores do museu interagiam de maneira natural com os estudantes, ora encenando peças teatrais, ora dando-lhes explicações sobre os assuntos em questão. Ainda que a Física seja uma disciplina do ensino médio, os alunos do ensino fundamental acompanharam sem dificuldades o conteúdo exposto pelos que o apresentavam.
Mateus Ceuta, 11 anos, integrante do Centro UFBA, gostou muito da atividade de campo: “Gostei muito de ir à UNICA. Quando chegamos lá, Jean, um dos integrantes da UNICA, nos apresentou o espaço e explicou o que ele significava. O que mais gostei no laboratório foi do ‘centrífuga’, um dispositivo que funciona como um liqüidificador. Tem um aquário dentro, e quando gira, a água que está no interior dele vai para os cantos. A apresentadora perguntou-nos o que estava acontecendo, e eu respondi que parecia uma batedeira centrífuga: acertei!”.
As professoras e os estagiários que acompanharam o grupo (Enoilma Silva – CAC/CPM, Isa Malena – CAC/Alfredo Magalhães, Bruno Pamponet e Mariana Sebastião, respectivamente), fizeram uma avaliação do desempenho do museu, dos seus mediadores e dos estudantes na aquisição de conhecimentos. Concluíram que a visita dispensa comentários pela excelente interação dos monitores com os estudantes, embora Enoilma ressalte: “Nós professores também poderíamos participar, afinal, também queremos brincar!”
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