segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A poesia em minha vida



Por Rosely Lira

Eu nasci na cidade de Goiana, Pernambuco, no dia 26 de maio de 1967. Goiana é uma cidade pequena, que fica muito próxima à divisa entre Pernambuco e Paraíba e que carrega na história a força das mulheres (as mulheres de Tejucupaco) que, armadas de paus, pedras, panelas, pimenta e água fervente lutaram, venceram e expulsaram de suas terras os holandeses no século XV. As últimas lembranças de Goiana que guardo na minha fraca memória são dos pés de eucalipto, de umas casas de pedra e da arte de Zé do Carmo (artista local que fazia cangaceiros com asas). Mais do que isso, apenas lembro-me das histórias contadas pelo meu pai sobre os gaiamuns que carregavam garrafas de cerveja nas suas garras.

Sou geminiana, um dos três signos do elemento ar. Pensa que não acredito em Astrologia? Claro que acredito! Podem criticar à vontade. Adoro ler o meu horóscopo diário e ver que bate exatamente com o que estou vivendo. As previsões até parecem os livros de auto-ajuda e com aqueles gurus de plantão: dizem aquelas frases feitas que servem como uma luva para qualquer mortal. Quando não coincidem faço uma forcinha para acreditar que alguém escreveu especialmente pra mim. Brincadeiras à parte, penso que quase 7 bilhões de pessoas neste planeta Terra têm que ser agrupadas de alguma forma, tal como Mendeleev (Dimitri Mendeleev, químico russo, 1834 – 1907) agrupou os elementos químicos na Tabela Periódica pelas suas propriedades semelhantes nas colunas verticais e pelas massas atômicas crescentes nas colunas horizontais. Por que não agrupar os 7 bilhões de seres humanos encarnados pelas características “impostas pelos signos”? Que mal pode haver nisso se já somos agrupados de tantas outras formas?

Até meus vinte e poucos anos me sentia um pouco deslocada nesse grupo dos geminianos, mas a maturidade fez com que eu me encaixasse um pouco melhor. Acho que é porque até os vinte e poucos anos a gente não tem certeza de quase nada e muda de opinião como quem troca de roupa e a maturidade já não nos permite essa fluidez.

“Sou o que digo e penso”: eis a frase que caracteriza o geminiano e o torna escravo das suas ações. Não bastava pensar? Tinha também que querer registrar para se comprometer ainda mais? A mente do geminiano funciona tal como uma antena parabólica, pois parece que a gente consegue captar e se interessar por tudo ao mesmo tempo. Em vários momentos das nossas vidas parecemos Lakshimi (divindade hindu com quatro braços), tantas são as coisas que carregamos ao mesmo tempo. Consequências disso? Deixamos várias coisas sem finalizar e isso nos maltrata demais. Não sei sobre os meus parceiros de signo, mas sou perfeccionista e deixar as coisas por fazer ainda me incomoda.

O ar é o elemento da comunicação (até me lembra as aulas de física sobre a propagação do som) e uma das características dos geminianos é a facilidade para a comunicação. Os que me conhecem bem vão imediatamente pensar: ela tem facilidade para se relacionar? Eu sei. Vocês estão absolutamente certos! Eu falo demais, atropelo as pessoas, pois acho que bastam poucas palavras para eu compreender o que querem dizer e isso não é boa comunicação. É falta de educação mesmo, sendo essa uma das coisas que tenho que corrigir em mim: falar menos e ouvir mais. Quem sabe uma temporada com os monges budistas não me salve dessa enxurrada de pensamentos que descem na minha cabeça e que me obrigam a falar para não explodir? Quem sabe aos cinqüenta anos estarei completamente zen e vocês me verão através de uma foto sentada em posição de lótus ouvindo atentamente tudo o que querem me dizer, refletindo, pausando, ponderando e só depois de um longo intervalo, falando poucas e sábias palavras? Vou anotar isso como meta no meu caderninho.

A curiosidade geminiana me proporcionou um dos passatempos mais gratificantes que eu pude encontrar nos últimos anos e eu tenho que compartilhar com vocês: a redescoberta da poesia, uma vez que sempre gostei de ler, inclusive de ler poesias. Como trabalho em uma Instituição de Ensino e participo de algumas reuniões, adotei o hábito de começar o trabalho lendo as notícias do Brasil e do mundo, primeiro. Em seguida, lia os jornais locais. Lia até as notícias de Angola para saber se estava tudo bem por lá. Resultado: começava meu dia chateada e falando pelos cotovelos, indignada com a violência, com a comodidade das pessoas, com a falta de compromisso dos governantes. Há alguns meses resolvi mudar de postura e adotei a prática de criar no painel do meu setor, que é o “Canto da poesia” e, logo após ler os jornais e resmungar um pouco, passei a escolher a mensagem que iria ser colocada no painel. Isso foi crescendo e se transformando em vários pontos dentro do meu setor e, não satisfeita, comecei a escolher a poesia e ainda encontrar uma foto que representasse aquelas palavras. Resultado: isso se tornou um hábito para lá de especial, pois revisitei os clássicos e os novos, as palavras de Sai Baba, do Dalai Lama, de Djavan. Encontrei uma forma de compartilhar com várias pessoas esses momentos de pausa, dando-lhes dois presentes: as palavras e a beleza das imagens. Agora isso se transformou num projeto de criação de um calendário, com uma mensagem e uma foto para os trezentos e sessenta e cinco dias do ano.

A poesia é definida assim nos dicionários: “caráter do que emociona, toca a sensibilidade. Sugerir emoções por meio de uma linguagem”. Para a minha escolha não importa se há rimas (como nos versos de um poema), basta que me emocione de alguma forma. Quantos às fotos, elas têm que ser bem coloridas, tenho que pensar que gostaria de tê-las tirado. Nessa redescoberta, preencho a minha mente com a doçura de Casimiro de Abreu, com a lógica e o espírito crítico de Ferreira Gullar, com a simplicidade de Cora Coralina, com a profundidade de Clarice Lispector, com a sutileza de Mário Quintana, com a beleza de Carlos Drummond de Andrade, com a perfeição de Fernando Pessoa e com a paz de Gandhi. Aos poucos, vou esquecendo todas as notícias ruins divulgadas diariamente, principalmente daquelas que são especialmente manipuladas para nos distanciar da realidade e nos aprisionar nesse turbilhão de falta de compromisso público, substituindo os escândalos da política e da saúde com mais um acidente aéreo, uma catástrofe qualquer ou mais outra morte de um superstar.

Pela própria definição a poesia é o que nos emociona e isso deve acontecer de uma forma particular, obviamente. A nossa idade, como foi a nossa infância, a cidade onde nascemos, nossos gostos particulares... Tudo isso vem à tona quando nos deparamos frente a uma poesia, por isso iniciei relembrando as minhas origens. Deve estar imbuída em mim a energia daquelas mulheres que lutaram bravamente, o cheiro do eucalipto e como foi feliz a minha infância. Claro que está! Não escolhi nascer em Goiana quando tinha Paris, Mucugê ou Luanda para escolher. Deve haver uma lógica por detrás dessas escolhas. O que muitos chamam de acaso, prefiro pensar que é o resultado de um cálculo divino. Só que devo lhes alertar de uma coisa: quando fazemos esses mergulhos internos e relembramos fatos, lugares e pessoas relembramos situações boas e ruins que mantivemos escondidas e devemos estar convictos de que deve apenas um mergulho com a duração de segundos. Se a poesia despertar em nós os bons momentos devemos abrir o sorriso e mantê-lo o maior tempo possível. Se, ao contrário, despertar em nós a saudade e a melancolia, o mergulho não deve durar mais do que o tempo de enxugar a lágrima que insiste em cair. A poesia (eu penso) deve funcionar da seguinte forma: que bom que alguém colocou em palavras o que não consegui expressar, mas que estava dentro de mim de uma forma tão marcante. Ou então: enfim, encontrei alguém que pensa e sente exatamente como eu e ainda é uma pessoa admirada por uma multidão de pessoas. Quando leio uma poesia, tenho a sensação de estar acompanhada e essa sensação aquece o meu coração.

Pode parecer completamente ilógica para os amantes da poesia a minha escolha no meio dessa variedade de nomes e diversidades de estilos, mas escolhi Florbela Espanca para representar essa minha redescoberta e a ela dedicarei o mês de dezembro do meu calendário, apesar de saber que 31 dias serão insuficientes para representar a sua obra.

No dia 8 de dezembro de 1894 nasceu (em Portugal) Flor Bela d’Alma da Conceição, que mais tarde passou a assinar Florbela Espanca, apelido dado pelo pai, João Maria Espanca. Florbela tinha muito das características que admiro: sensível, à frente do seu tempo, revolucionária na sua maneira de se colocar perante a sociedade, sonhadora, escrevia de forma perfeita as emoções escondidas pelas mulheres da época. Só uma coisa não admiro nessa mulher espetacular: Florbela sucumbiu à sua própria complexidade e suicidou-se em 1931 com apenas 37 anos, quando ainda era uma flor. História triste e destino trágico repetidos por aqueles que chegaram primeiro para nos abrir os caminhos. Se fosse minha contemporânea, Florbela estaria tratando a sua depressão com medicamentos e a sua história de vida seria absolutamente comum: não ter sido fruto do relacionamento de um casal formal; os seus casamentos (casou-se três vezes) e os seus relacionamentos conturbados estariam completamente enquadrados dentro do que a gente vive hoje, época do ‘amor líquido’; a morte do seu irmão, o preconceito da sociedade contra uma mulher (entrou para a Universidade de Lisboa com apenas 22 anos para estudar Direito), também apenas estariam refletindo as mesmas histórias de centenas de milhares de mulheres. Florbela achava-se feia e enxergava em si defeitos que os outros desconheciam, tal como repetimos hoje quando fazemos ações mirabolantes para alcançar os padrões tipo exportação que estão na mídia.

Florbela surpreende em alguns detalhes: teve o amor e a presença do pai, mesmo após a morte da mãe e do convívio com as suas duas madrastas. Coitados dos filhos de hoje após as separações quando os pais esquecem a vida anterior e as madrastas só faltam sobrevoar as suas cabeças com as suas vassouras. Florbela não só desiste do primeiro casamento, mas ainda tenta duas vezes ser feliz, mesmo horrorizando e contrariando as expectativas da família e da sociedade, ao invés de calar-se dentro de uma relação insustentável, como ainda fazem as mulheres para não carregarem o rótulo de separadas ou de mães solteiras. Antes de desistir, colocou nas suas produções todo o seu sentimento e a sua paixão e completa dependência do amor.

Penso que pela sua maneira de ser e pelo seu talento para escrever Florbela Espanca chegou de fato um pouco mais cedo. Teria que ter passado pelas pressões da sociedade da época para sublimar os seus problemas e inquietações através das suas poesias. Precisava viver o amor intensamente enquanto era possível vivê-lo dessa forma, pois aquela época das paixões arrebatadoras já estava mesmo chegando ao fim. Não encontrei registros de filhos e acho isso lógico, uma vez que Florbela tinha tão pouco tempo... Foi tão pouco tempo e tanta coisa para colocar para fora, que deve ter abreviado o seu sofrimento em função da sua angústia por pensar, agir e querer diferente da maioria.

Escolhi Florbela Espanca para representar as poesias e a forma como elas nos tocam por razões muito particulares, principalmente porque insisto em acreditar que não devemos agir tal como bois em uma boiada, já que somos seres individuais. Penso que devemos pensar coletivamente quando estivermos convictos de que as nossas ações vão interferir no todo e nos empenhar para atrair para perto de nós os iguais que, unidos, se fortalecem para caminhar no sentido da prosperidade. Se estivermos insatisfeitos ou infelizes de alguma forma por passarmos por efeitos das decisões de um pequeno grupo que define o nosso destino e o destino da humanidade, devemos deixar o egoísmo de lado e começar a agir: fazendo escolhas, escrevendo, produzindo, investigando, realizando. Ou seja, o fim trágico não precisa continuar como marca registrada para quem pensa de forma diferente e isso só será modificado quando todos estiverem convictos de que todos nós somos diferentes uns dos outros, apesar de estarmos classificados e agrupados pelas semelhanças. Precisamos chegar a um ponto, principalmente nós mulheres, que não seja mais necessário exigir respeito pela nossa individualidade, já que não somos bonecas fabricadas em lotes, apesar de, aos poucos estarem nos transformando apenas nisso. Os sentimentos nunca caberão em um chip, apesar do molde do que é belo e correto ser fabricado com facilidade e aceito com mais facilidade ainda, porque ainda não temos noção do nosso potencial e do que fazer com a nossa liberdade.

Compartilho com vocês a letra de “Fanatismo” na música cantada por Raimundo Fagner e Zeca Baleiro (http://www.youtube.com/watch?v=wpuXPJDhFPA) e deixo uma pequena amostra das poesias de Florbela Espanca, na certeza de alguns irão se identificar e se emocionar.


A Mulher

Ó Mulher! Como és fraca e como és forte!
Como sabes ser doce e desgraçada!
Como sabes fingir quando em teu peito
A tua alma se estorce amargurada!
Quantas morrem saudosa duma imagem.
Adorada que amaram doidamente!
Quantas e quantas almas endoidecem
Enquanto a boca rir alegremente!
Quanta paixão e amor às vezes têm
Sem nunca o confessarem a ninguém
Doce alma de dor e sofrimento!
Paixão que faria a felicidade dum rei;

amor de sonho e de saudade,

Que se esvai e que foge num lamento!

Lágrimas Ocultas

Se me ponho a cismar em outras eras
Em que rí e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi outras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida...
E a minha triste boca dolorida
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago...
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim...
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!

A Vida

É vão o amor, o ódio, ou o desdém;
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo "Pedro Sem",
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre... desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres, meu Amor, se é isto a vida!

Fumo

Longe de ti são ermos os caminhos,
Longe de ti não há luar nem rosas,
Longe de ti há noites silenciosas,
Há dias sem calor, beirais sem ninhos!
Meus olhos são dois velhos pobrezinhos
Perdidos pelas noites invernosas...
Abertos, sonham mãos cariciosas,
Tuas mãos doces, plenas de carinhos!
Os dias são Outonos: choram... choram...
Há crisântemos roxos que descoram...
Há murmúrios dolentes de segredos...
Invoco o nosso sonho! Estendo os braços!
E ele é, ó meu Amor, pelos espaços,
Fumo leve que foge entre os meus dedos!...

Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E
dizê-lo cantando a toda a gente!

Eu

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa tênue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver,
E que nunca na vida me encontrou!

Rosely Lira é Bacharel em Química, formada pela UFBA e atualmente coordena os Laboratórios de Saúde e Engenharia da UNIJORGE - Centro Universitário Jorge Amado. Contatos: roselyclira@yahoo.com.br.

Nota: Palestra da Professora Rejâne Lira na UNEB


Com o projeto Sexta do Conhecimento, a UNEB convidou a professora Rejâne Lira, coordenadora geral do Projeto Ciência, Arte & Magia, para apresentar o programa aos alunos de pedagogia da universidade. A palestra foi feita no dia 31 de julho, e motivou muitos professores presentes a implantar Centros Avançados de Ciências em suas escolas. A tarde de apresentação foi dividida com o projeto de estudantes de graduação "Tecnologia da informação, comunicação e Geoprocessamento: Explorando novas metodologias no Ensino de Geografia".

Confira fotos do evento:







domingo, 20 de setembro de 2009

Exposição Darwin na Bahia se apresenta em mais um escola de Salvador


No dia 12 de setembro o Programa de Ações Educativas Darwin na Bahia e a Origem das Espécies se apresentou no Colégio Estadual Governador Roberto Santos, no bairro do Cabula. A exposição integrou um projeto da própria escola, chamado “Ciências, Matemática e suas Tecnologias”. Um grande público de alunos marcou a exposição, realizada durante três horas numa manhã de sábado.

As peças teatrais “Entrando na Mente de Darwin” e “Darwin e Henslow” foram apresentadas com bastante humor. Os painéis da exposição ‘Darwin Now’ do British Council foram expostos, além da réplica miniatura do HMS Beagle, o navio que trouxe o naturalista à Bahia. Além disso, uma oficina de origami também foi ministrada para os estudantes, que montaram a “Tartaruga de Galápagos” e pequenos “Darwinzinhos”.

Os jogos sobre biologia e evolução do projeto Ciência Lúdica: Brincando e Aprendendo com Jogos sobre Ciências também integraram a exposição, ensinando de maneira criativa aos alunos participantes. Ao final, os estudante avaliaram a exposição respondendo a um questionário de pesquisa, contribuindo para melhorar cada vez mais o trabalho realizado pelas ações educativas.

Veja fotos da exposição logo abaixo:














Quer ver mais?


Projeto Darwin na Bahia se apresenta no interior do Estado




A primeira exposição do Programa de Ações Educativas “Darwin na Bahia e a Origem das Espécies” no interior do Estado foi nos dias 04 e 05 de setembro. A atividade foi realizada no Espaço Cultural da cidade de Senhor do Bonfim e no Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães desta cidade, um convite da UNIVASF (Universidade Federal do Vale do São Francisco) com o apoio da Secretaria de Educação de Senhor do Bonfim.

Nesta exposição foi apresentada a peça “Darwin e sua Consciência” e expostos os painéis da exposição ‘Darwin Now’, uma parceria do British Council para melhor explicar sobre Darwin e sua teoria. Jogos Educativos e Experimentos foram apresentados por alunos da educação básica, participantes do Ciência, Arte & Magia, e uma oficina de origami, que montava a “Tartaruga de Galápagos” e pequenos “Darwinzinhos” foram ministradas por estudantes de Ciências Biológicas do NOAP/UFBA.


A coordenadora da exposição, professora Rejâne Lira, ministrou uma palestra de tema “Ação Educativa Darwin na Bahia e a Origem das Espécies”, para explicar aos professores presentes o objetivo de toda a exposição. As professoras Rosimere Lira e Yukari Mise ministraram a oficina “Educação Criativa para Professores de Ciências”, que mostrou como ensinar evolução de maneira criativa para os estudantes da educação básica. As próximas exposições no interior do estado estão previstas para as cidades de Teixeira de Freitas, Catu e Santo Amaro.


Veja fotos abaixo:



Quer ver mais fotos? Acesse: http://www.cienciaartemagia.ufba.br/darwinnabahia/exposicoes/senhordobomfim0305092009.html

Ciência, Arte & Magia faz seleção de estudantes no Colégio Central



A mais nova escola parceira do Programa Social de Educação, Vocação e Divulgação Científica Ciência, Arte & Magia é o Colégio Estadual da Bahia – Central. No dia 13 de agosto foi feita a apresentação do Programa na escola, que abrigará um Centro Avançado de Ciências com 15 estudantes.

A apresentação do Programa foi feita pela professora Rosimere Lira e pelos estagiários Fernando Teixeira, Caio Vlasak e Esiel Pereira. Oitenta e sete estudantes responderam ao questionário de duas perguntas: “Qual profissão você que seguir?” e “Qual a contribuição que você dará à sociedade com ela?”. Destes, 34 foram selecionados para entrevista, que ainda será realizada sob avaliação da coordenação e dos estagiários do Ciência, Arte & Magia.


A coordenadora do Programa, Rosimere Lira, diz que foram selecionadas as respostas com maior coerência e que a parceria com o Central representa bastante: “Vimos muitos estudantes interessados, e isso nos anima muito”.


Veja fotos da apresentação:








Atividade de Campo de Agosto no Museu da Música Brasileira





Música de ontem e hoje. E de qualidade. Foi a isso que os participantes do Ciência, Arte & Magia tiveram acesso na atividade de campo ao Museu da Música Brasileira em agosto de 2009. Localizado no Pelourinho, local que é um dos pilares da música no Brasil, o Museu, como é descrito no seu site, é um espaço de divulgação e memória da riqueza e diversidade da música brasileira.

No Museu os estudantes viram painéis com diversos gêneros da Música Brasileira, com discos originais, fotografias, jornais e revistas, além de um painel especial sobre a música feita na Bahia. Puderam escutar um grande acervo de músicas através de LPs antigos e ver a biblioteca, com diversas publicações sobre a música brasileira e concertos que podem ser assistidos em vídeo. Viram também o Espaço “Dorival Caymmi” e o Espaço “Memória”, destinado à memória de eventos e exposições ligadas ao próprio Museu.