quinta-feira, 12 de março de 2009

Ação educativa "Darwin na Bahia e a Origem das Espécies" - Convite


Saiba tudo sobre a primeira exposição da ação educativa na matéria abaixo.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Primeira exposição da ação educativa "Darwin na Bahia e a Origem das Espécies"


Nos dias 28 de fevereiro e 01 de março, o projeto de ações educativas “Darwin na Bahia e a Origem das Espécies” realizou a sua primeira exposição no Farol da Barra. Levou jogos sobre ciências e teatro para o público que esteve no local nesses dois dias. A peça “Entrando na mente de Darwin” foi um verdadeiro sucesso. Arrancou do público sorrisos e diversas expressões. Um dos espectadores, o biólogo Rogério Abreu, elogiou-a com duas palavras: “Engraçada e enriquecedora”. Os jogos, relacionados à natureza e à evolução, despertaram a curiosidade de pessoas de todas as idades.

O objetivo da exposição, que será realizada novamente no dia 15 de março, no mesmo local, e durante o ano em vários outros lugares, é divulgar a contribuição da passagem de Darwin pela Bahia na construção da sua teoria da evolução, que revolucionou, para muitos, a questão polêmica da origem das espécies. No final de semana, a ação educativa integrou-se ao Projeto ‘Ruas de Lazer’ da Prefeitura de Salvador, com o apoio do Shopping Barra, que leva todos os domingos, aulas de dança, tai chi chuan e brincadeiras para crianças e adultos. O grupo ambientalista GERMEN, que promoverá um cortejo carnavalesco no dia 14 de março, para comemorar a chegada de Darwin pela segunda vez, em 1836, em pleno carnaval de Salvador, firmou parceria com o grupo, e apoiará as atividade da ação educativa para provocar maior popularização do assunto.

A bordo do navio H.M.S. Beagle, Darwin chegou em Salvador no dia 28 de fevereiro de 1832. Aqui, teve o primeiro contato com a floresta tropical, e foi o único lugar do Brasil que retornou, quatro anos depois. Esse é o motivo chave para a escolha da data da primeira exposição: “A exposição é uma comemoração dos 177 da primeira passagem de Darwin na Bahia”, explica a Profª. Rejâne Lira, coordenadora do Projeto, executor da ação. Avaliando o alcance da meta do evento, profª. Rejâne é sincera: “Apesar das dificuldades que tivemos com a estrutura limitada, tanto a exposição quanto o teatro tiveram uma aceitação muito boa do público”.

Toda a exposição foi organizada pela equipe de coordenadores - Professoras Rosimere Lira, Yukari Mise, Bárbara Rosemar e professor Jorge Lúcio e pelos estudantes, estagiários e colaboradores do Ciência, Arte e Magia. Veja TODAS as fotos do evento clicando AQUI.


A peça "Entrando na mente de Darwin"


Os jogos sobre ciências

Preparação

Para levar a ação educativa às ruas e popularizar a ciência, o Projeto “Ação Educativa - Darwin na Bahia e a Origem das Espécies” conta com um cronograma organizado de atividades de preparação. Estas incluem palestras, seminários, café científico, ensaios e reuniões. No dia 09 de fevereiro, o Prof. Dr. Charbel El-Hani, coordenador dos Anos Darwin no Estado da Bahia e um dos coordenadores do Projeto, ministrou para o grupo o seminário “História do pensamento evolutivo antes de Darwin”. Nos dias 06 e 13 de março, o professor ministrará outros dois seminários sobre o assunto nos dias 13 e 24 de março no NOAP - Núcleo de Ofiologia e Animais Peçonhentos da Bahia, Instituto de Biologia da UFBA.


Os estagiários envolvidos no Projeto Darwin também apresentam os seus planos de trabalho à equipe. Foi o que fez o estudante de arquitetura da UFBA, Fernando Teixeira, no dia 04 de fevereiro. Fernando, responsável pela montagem dos painéis informativos da exposição e detalhes estruturais, apresentou o primeiro esboço da mesma, ressaltando pontos como locais e orçamentos. No dia 11 de fevereiro, o estagiário David Lira apresentou o site do programa de ações educativas produzido por ele. O teatro, composto pelos estudantes Orlando Augusto, Deivisson Freitas, Naiara Ramalho, Caio Vinícius e Gilberto Rios, coordenado pelo estagiário Esiel Pereira, estudante de pedagogia da UFBA, apresentou pela primeira vez a peça “Entrando na mente de Darwin”, na última sexta-feira, dia 27 de fevereiro.


A abertura dos Anos Darwin na Bahia, realizada no dia 12 de fevereiro no Cemitério dos Ingleses, em Salvador, e o Café Científico comemorativo do Dia Darwin, realizado na mesma data, na LDM Livraria, ministrado pelo professor Pedro Rocha do Instituto de Biologia da UFBA, também foi atividade dos Anos Darwin. Outras atividades, seminários e ensaios estarão no programa do grupo em 2009. Visite o site www.cienciaartemagia.ufba.br/darwinnabahia para ver a programação e as novidades.


Prof. Charbel El-Hani "História do pensamento evolutivo antes de Darwin"



Prof. Pedro Rocha e Prof. Charbel El-Hani: Café Científico Comemorativo do Dia Darwin


Ensaio do teatro




segunda-feira, 9 de março de 2009

Experiência em Angola

Professora Rosely Lira conta a experiência de uma fantástica viagem à Angola




Diário das férias em Angola – 2008


A nossa vida é tão atribulada que parece que estamos imersos num poema de Mário Quintana: “A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa. Quando se vê, já são seis horas: há tempo... Quando se vê, já é sexta-feira... Quando se vê, passaram 60 anos... Agora é tarde demais para ser reprovado... E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguia sempre, sempre em frente... E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil da horas.” Acabei de me dar conta que havia escrito esse diário de férias desde julho de 2008. Felizmente, ainda dá tempo de compartilhar com vocês essa experiência.

Para falar um pouquinho sobre história vale lembrar que Angola é um país da costa ocidental da África, cuja capital é Luanda e foi colonizado por Portugal no século XV, permanecendo como sua colônia até 1975, quando se tornou independente no dia 11 de novembro. Após o ano de 1975 e até o ano de 2002, Angola passou por uma Guerra Civil decorrente de confrontos militares entre os partidos MPLA – Movimento Popular de Libertação de Angola e UNITA – União Nacional para a Independência Total de Angola. A guerra terminou oficialmente no ano de 2002, com a morte de Jonas Sabimvi (líder da UNITA) e com a triste estimativa de quase dois milhões de mortos, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). No entanto, o governo local afirma que dessa Guerra resultaram cerca de quatro milhões de mortes.

As conseqüências da Guerra são as mesmas em toda parte do mundo: destruição das cidades, fome, miséria, estagnação completa (incluindo aí a educação), famílias desagregadas, homens, mulheres e crianças mutiladas. Com a Guerra Civil em Angola houve um grande deslocamento de refugiados para as grandes cidades. Luanda, a capital, é o triste reflexo dessa situação: abriga a maior parte da população do país (cerca de 1.500.000 habitantes), sem condições de prover aos seus habitantes as condições mínimas de saneamento básico, eletricidade e abastecimento de água. Hoje é uma cidade de muitos contrastes entre o luxo e a pobreza.


Marcas da Guerra



Apesar de ler bastante sobre o movimento de reconstrução nacional, de conversar com outros brasileiros que trabalham e residem nesse país e de acompanhar, quase diariamente, as notícias online dos jornais Angola Digital e Angola Press até viajar, fui para Angola com uma imagem construída da África através dos filmes e imaginava um cenário aterrador e chocante, principalmente no que diz respeito à fome, à AIDS e à violência, aquela realidade retratada em “Amor sem Fronteiras”, “O Jardineiro Fiel” e “O Senhor das Armas”. Foi impossível não pensar na malária. Ao desembarcar no aeroporto internacional 04 de fevereiro (homenagem ao dia Nacional do Esforço Armado), depois de quase oito horas de vôo pela TAAG, e iniciar o passeio pela capital, o que me chamou mais a atenção foi a quantidade de lixo acumulado nas ruas (meu Deus, eu só imaginava vassouras e carros de lixo recolhendo tudo...) e o completo caos do trânsito.

O transporte público é quase inexistente e imperam as candongas (vans) que existem em centenas e que ultrapassam de todas as formas e, em muitos momentos, já nem sabia se estávamos na pista certa ou na contramão da pista. A falta de saneamento básico é visível em praticamente toda a cidade. A realidade da pobreza, as favelas e as mulheres com suas crianças amarradas ao corpo e batalhando através do comércio informal é muito parecida com a dos bairros mais pobres das cidades do nosso Brasil. A única diferença é que aqui as crianças não ficam amarradas ao corpo da mãe, infelizmente.

Boa parte da cidade por onde circulei parece um grande mercado. A moeda local é o Kwanza, mas é normal adquirir os produtos em Dólar. Podem-se encontrar quase tudo: frutas, peixes, pão, roupas, eletrônicos, calçados. Vende-se de tudo um pouco e as condições de higiene são inexistentes. Que tal comer um pão que ficou em um cesto aberto durante dias recebendo toda aquela poeira e outras partículas? A fome passa na hora e o desejo de comer pão, idem. Fiquei chocada também ao ver carros absolutamente luxuosos transitando no meio do barro que, em suspensão, parecia criar um cenário de filme. Na parte nobre da cidade dá para esquecer que estamos na África: Shopping luxuoso, condomínios maravilhosos e prédios como nunca vi aqui em Salvador. Pena que não dava para fotografar. Lá as fotos de oficiais e de prédios públicos não são permitidas e algumas pessoas também não permitem fotos. Quase todo o registro foi feito pela memória e através da janela do carro, quando percebia que seria seguro fotografar. Com ou sem o registro das fotos será impossível esquecer o pôr-do-sol avermelhado de Angola, um espetáculo à parte, como se Deus estivesse abençoando o país naquele momento. É um registro para ficar para sempre na memória.


Luanda



Transporte no Alto do Dondo




Luxo


Pôr-do-sol




Na viagem para a cidade de N’Dalatando (antiga Salazar e também conhecida como cidade-jardim, Província do Kwanza-Norte) , onde passei a maior parte do tempo, não dava para não temer a irresponsabilidade dos motoristas no excesso de velocidade e nas ultrapassagens perigosas. Isso somado à má conservação das estradas e às curvas sinuosas. Olhando pela janela, além da paisagem encantadora e misteriosa dos Imbudeiros (árvores imponentes) via esqueletos de veículos destruídos pelos acidentes e que jamais são retirados. Ficava imaginando quão demorado seria o socorro, caso algo grave acontecesse e que tipo de assistência médica na emergência teríamos. Será que ficaríamos na beira da estrada sendo observados pelos corvos? Lá tem corvos ou urubus? Não sei responder... Na beira da estrada também dá para perceber as armadilhas para as moscas do sono, as Tsé-tsé. Sabe quando eu li a doença do sono? Quando estava na adolescência. Foi um impacto ver um cartaz sobre os sintomas da doença e sobre as ações a tomar, como se fosse um desses cartazes que o Ministério da Saúde divulga aqui sobre DST’s ou sobre as doenças da infância. A realidade de lá me invadiu de uma forma avassaladora... Confesso que fiquei chocada!


Armadilhas na estrada para as moscas Tsé-tsé



Mulheres na dança do luto



Meninas de N' Dalatando



Chegando à cidade tudo que vemos tem a cor do barro. Os prédios públicos angolanos têm todos a cor goiaba (para não chamar de rosa, cor que não aprecio), mas acabam ficando da cor do barro, como tudo. As casas da entrada da cidade são muito pobres, a maioria com telhado de zinco e numa posição inferior ao nível da estrada, coisa para a qual não achei explicação lógica. Não seria melhor o mais alto possível por conta do barro que tende a acomodar? O povo, como todo angolano, de sorriso aberto, extremamente gentil com os brasileiros. É uma felicidade explícita que parece que nem a guerra nem as dificuldades da vida são capazes de roubar-lhes. E lá estavam as mulheres com seus filhos amarrados ao corpo... Se recolhessem o lixo e plantassem mais árvores, a cidade seria como uma simpática cidadezinha do interior daqui do Brasil. Só pensava em limpeza urbana, mais uma vez. Imaginava chegando à cidade e encontrando tudo limpinho. Seria tudo perfeito.


Casas na cidade de N'Dalatando



Prédio Público



Fiquei hospedada na casa dos brasileiros, no Instituto Médio Agrário de Kwanza-Norte, distante cerca de 14 km do centro da cidade. Ao entrar pelo portão, tive a sensação de encontrar um oásis no meio do deserto: tudo novinho em folha, das casas dos professores aos prédios de aulas e internatos. Nesse IMA (Instituto Médio Agrário) tem uma estrutura cercada onde existem as casas dos professores e diretores, os internatos feminino e masculino, os galpões de mecanização agrícola, o prédio onde ocorrem as aulas teóricas e práticas e onde funciona a parte administrativa, o refeitório, a academia, a enfermaria e uma lavanderia.


Casa dos professores do IMA de N'Dalatando



Casa dos professores brasileiros em N'Dalatando



A situação dos Laboratórios é incrível. Lembrei imediatamente do Projeto e do que seríamos capazes de fazer com uma estrutura daquela. Olhei tudo e adorei: placas de sinalização, extintores de incêndio, equipamentos novinhos, reagentes, vidrarias, ufa! Tive que me controlar para não começar a fazer um inventário e a dar palpite em tudo. Abri a torneira e não havia água. Nem uma gotinha e esse é um dos principais problemas de todo o país. Como realizar aulas práticas de química sem água corrente? E se acontecesse algum acidente? Como e onde estocar a água? Como tratar? Minha mente não parava de funcionar... Ficava pensando: eles fervem a água, colocam cloro, guardam as águas das chuvas, como lavam os alimentos? Como viver sem água, meu Deus? Aprendi a importância desse bem em um intensivão de duas semanas e só pensava em tomar banho com o chuveiro aberto e com água quente. Os Laboratórios lembraram muito os Laboratórios do Centro Universitário onde trabalho, completamente estruturados e com possibilidade de ministrar aulas práticas com os mesmos conteúdos abordados no Ensino Superior. Dentre algumas dificuldades que os professores enfrentarão vale ressaltar que terão que conseguir de forma urgente os manuais dos equipamentos em português ou inglês, pois a grande maioria dos equipamentos é de origem chinesa. Dificuldade de grau menor, em função da globalização e de serem professores capacitados para as disciplinas específicas, o que faz com que a manipulação desses equipamentos seja de utilização habitual.



Transporte para alunos e funcionários Reagentes e modelos para os laboratórios

As salas de aula são completamente acolhedoras, cadeiras novas e enfileiradas, quadro verde (para escrever com giz) e um maravilhoso jogo com transferidor, compasso e esquadros para ser utilizado pelos professores, caso necessário.

Alunos com guarda-pó e professores, idem, pois eles lá têm que dar o exemplo. Alguns angolanos usam até paletó e gravata para as aulas diárias. Eles são simplesmente charmosos. Sempre coloridos e impecáveis. Os alunos se referem ao professor, como “Sr. Professor”, levantam a mão e aguardam a sua vez para falar, dizem “por favor”, “com licença” e “obrigado”. Palavrinhas e expressões mágicas, que abrem todas as portas e que melhoram o nível de relacionamento, coisas que já não vemos há muito tempo nos nossos jovens. Um respeito pelos professores que foi esquecido e que precisa muito ser resgatado. Sou do tempo (e olhe que não sou tão idosa assim) em que o professor era nosso ídolo, não era o nosso coleguinha ou paquera. Olhar para o professor era como olhar para o nosso futuro. Eu e Rejâne escolhemos as profissões de Química e de Biologia por conta de uma professora (Cristina Musse) do Ensino Fundamental de Ciências, de comportamento irretocável e completo compromisso com a educação. Rígida nas cobranças e nas ações, mas que parecia apaixonada pela arte de transmitir conhecimento. Ouvindo o relato dos professores brasileiros que lá estão, fui jogada à minha infância e adolescência e senti muitas saudades. Desejei que o tempo aqui no Brasil também tivesse parado nesse sentido, não por causa da guerra, mas para preservar esses valores e modificar o futuro que os meus filhos vão encontrar pela frente. Fui movida por uma vontade imensa de morar ali, de dar aulas naquele IMA e de levar meus filhos para lá, como uma forma de colocá-los numa situação que eles nunca terão a oportunidade de viver aqui no Brasil.

Também tive a oportunidade de conhecer a Província de Malange, terra da palanca negra gigante, símbolo de Angola, cuja capital é a cidade de Malange, onde está localizado outro IMA, com estrutura semelhante. No município de Kalandula fomos ver o espetáculo estonteante das Quedas de Kalandula, também conhecida como cataratas de Kalandula, onde a natureza é incrivelmente bela.


Quedas de Kalandula



Rosely e Miguel no IMA de Malange


Em quase duas semanas que estive em Angola, em especial na cidade de N’Dalatando, refleti sobre diversas questões: os brasileiros estão naquele país com missões diversas, ligadas ao comércio, à indústria e à educação. No entanto, movidos pelo objetivo comum de serem remunerados de maneira descente e acumular um capital que possa modificar as suas vidas aqui no Brasil em pouco tempo, oportunidade que presenciamos cada vez mais escassa no nosso país. O professor, em especial, é um profissional respeitado e bem remunerado, enquanto que aqui a realidade é o oposto. Os brasileiros que lá estão deixam as suas famílias, os seus amigos e sua rotina. Muitas vezes permanecem isolados em locais onde têm que ficar imersos nos objetivos relacionados ao trabalho. Parece que lá o tempo pára um pouco para eles, enquanto a vida de quem ficou no Brasil continua num ritmo mais acelerado, o que parece potencializar a distância e a saudade. O povo angolano transmite uma felicidade interior muito parecida com a do povo brasileiro, mas uma inocência num sentido que é difícil explicar. Será que isso são reflexos da guerra? Será que é preciso destruir para depois construir através de estrangeiros? Será que necessitaremos por muito tempo sair do nosso país em busca de oportunidades que deveriam ser encontradas aqui mesmo? Será que precisamos sentir a falta que a água com qualidade e abundante faz para utilizar esse recurso de maneira consciente? Será que precisamos estar distantes para percebermos a importância da família e dos amigos, quando a convivência diária nos faz ignorar esses laços? Será que é preciso ver o mundo através de outros olhos para percebermos que os nossos valores são o reflexo das nossas ações e que apenas a nossa conduta se refletirá nos nossos filhos e na nossa sociedade e, conseqüentemente, na educação? Por quanto tempo mais o nosso governo vai ignorar a importância do professor, uma vez que esse é o profissional que transmite à criança e ao jovem conhecimento, cultura, valores, que é a base da construção dos futuros profissionais?

Se estiver de férias e se tiver oportunidade, conheça Angola. Para mim foi uma experiência mais do que gratificante!

Rosely Lira é Bacharel em Química pela UFBA e atualmente coordena os Laboratórios de Saúde e Engenharia do Centro Universitário Jorge Amado.

Maiores informações:

http://www.consuladodeangola.org/

www.portalangop.co.ao

WWW.angoladigital.net



Notas: Novas aprovações no vestibular e apresentações de trabalhos



Vestibular

As estudantes Caroline Simões e Alana Lima foram aprovadas em outros vestibulares! Tárcio, nosso novo estagiário e colaborador também entrou na lista dos aprovados! Parabéns a todos!


Alana Lima - Química/UNEB
Caroline Simões - Física/UEFS

Tárcio - História/UFBA

Apresentações


Nesta sexta-feira, 06 de março, a professora Rejâne Lira apresentou no Salão Nobre do Instituto de Biologia o seu seminário de título "O desafio de estudar a zoologia da Bahia: o médico e naturalista luso-germânico Otto Wucherer (1820-1873)". A apresentação foi pelo projeto "Novos e velhos saberes" do instituto. No mesmo dia, a mestranda e orientadora do Ciência, Arte e Magia, Yukari Mise, apresentou uma prévia da sua dissertação, que trata de um levantamento de acidentes ofídicos no Nordeste brasileiro de 2000 a 2006. Estavam presentes o Dr. Lamartine Lima e Dr. Antônio Carlos Britto do Instituto de História da Medicina e Ciências afins.

Yukari Mise


Profª. Rejâne Lira